As aventuras da Bruxa Zelda

Círculo com degradê cinza Imagem em destaque do livro As aventuras da Bruxa Zelda
Capa do livro As aventuras da Bruxa Zelda

Sobre
a obra

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A história da bruxa Zelda foi criada, inicialmente, como recurso didático para ser usado na minha própria sala de aula na época do Halloween. Era uma história bem simples, um pouco diferente da atual, que eu costumava contar para os meus alunos, eles ilustravam e construíam um livrinho a partir do qual se desenvolviam diversas atividades pedagógicas.

Com isso, a bruxa Zelda foi ficando conhecida na escola e passou a frequentar a minha sala de aula todos os anos no mês de outubro, além de participar da festa do Halloween, juntamente com o seu príncipe sapo, o Gusmão ou Gosma, como era chamado pelos alunos.

Teve um ano em que a história virou teatro e foi encenada pelos professores durante uma apresentação escolar.

Assim, a cada ano a bruxa Zelda foi ganhando mais espaço e a história foi sendo lapidada até se tornar um livro publicado.

“As Aventuras da Bruxa Zelda” é um livro feito para crianças, mas pode e deve ser lido pelos adultos também. Ele foi ilustrado e colorido com muito amor e cuidado, e o seu conteúdo foi todo elaborado com a intenção de transmitir diferentes mensagens que poderão ser compreendidas facilmente pelo leitor.

A Zelda veio para mostrar que bruxas não são feias e más, elas são pessoas comuns que vivem entre nós, têm sentimentos, amam e sofrem. Bruxas não voam em vassouras, mas com a imaginação, e também podem ser sonhadoras e românticas, mesmo que o seu príncipe seja um sapo.

Sobre família, Zelda nos ensina que não existe um padrão e não importa a sua forma de constituição, desde que haja amor e respeito. A família dela, por exemplo, era formada por quatro gatos, uma coruja e um sapo, que na verdade era um príncipe, mas esse é um assunto para outra história... o importante é que eles se amavam e viviam felizes.

A própria bruxa Zelda, na realidade, é uma figura arquetípica usada para representar todas as pessoas que são discriminadas, excluídas e rejeitadas pelo simples fato de serem diferentes, por não estarem de acordo com certos padrões pré-estabelecidos. Ela mostra que cada pessoa tem suas características e merece ser respeitada, aceita e amada do jeito que é.

Por fim, essa bruxa especial nos mostra que podemos mudar a nossa realidade, pois cada ser humano traz dentro de si todo o potencial, o poder e a magia necessários para se transformar através da educação, do conhecimento e do próprio esforço.

Essa era a poção mágica que ela usava!

Essa é a fórmula secreta que se esconde nos livros e que transforma as pessoas em seres humanos melhores.

Como toda história infantil, a obra traz conteúdos e sugestões que podem ser utilizadas de forma didática pelos professores, e também, alguns presentinhos pedagógicos testados e aprovados na minha sala de aula.

Não por acaso, este livro é dedicado aos professores.  Com ele desejo homenagear cada mestre que passou pela minha vida, desde as primeiras letras até os dias atuais, e a cada colega professor que não mede esforços para deixar marcas positivas na vida de seus alunos. 

Enfim, com essa Obra, quero contribuir um pouco mais com a educação das crianças, ajudando na construção de um futuro melhor para o nosso país, porque sigo acreditando que o conhecimento é a fórmula mágica capaz de transformar vidas.

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A inspiração

Imagem de Onde vivem as bruxas?

Onde vivem as bruxas?

Se alguém me fizesse essa pergunta quando eu tinha quatro anos de idade, certamente, eu teria a resposta prontinha na ponta da língua: 

- Ao lado da casa do meu avô! 

É que lá, bem ao lado da casa do meu avô, morava uma senhora idosa que era sua irmã. Ela usava sempre um vestido longo até os pés, um avental amarrado na cintura e um lenço cinza preso na cabeça, escondendo todo o cabelo. Tinha a pele do rosto bastante marcada pelos sinais da idade. Era magra, muito alta e andava um tanto curvada.

Essa senhora era a verdadeira imagem de todas as bruxas que eu conhecia das histórias que o meu pai costumava contar, especialmente aquela que tinha a casa feita de doces e aprisionara João e Maria.

Fato é que eu morria de medo da tal senhorinha e para mim ela era uma dessas bruxas más.  Por isso, apesar de todas as tentativas que ela fazia para me conquistar, oferecendo guloseimas, mostrando o seu gatinho preto tão lindo pela janela ou me chamando com toda amorosidade para tomar um chimarrão, não havia ninguém neste mundo capaz de me convencer a entrar na sua casa.

Somente quando eu cresci e adquiri o discernimento suficiente, consegui entender que estava enganada. Ela não era uma bruxa má. Chamava-se Generosa, e como o próprio nome diz, era uma vovozinha muito bondosa que fazia o melhor bolinho de chuva do mundo e um chá de capim limão perfumado, inesquecível. Também sabia contar histórias, cantar as antigas canções da sua infância e ensinar as crianças a dançar de mãos dadas em uma roda.

Felizmente, tive a oportunidade de conviver com ela o tempo suficiente para aprender muitas coisas, desde secretas receitas de chás e remédios feitos com ervas, até o delicado gesto de plantar uma semente, além de receber seus benzimentos feitos com água pura vinda da fonte e ramos verdes, enquanto rezava baixinho, orações que os meus ouvidos jamais conseguiram decifrar.

Agora eu sei que ela bem podia ser chamada de bruxa, não com o significado pejorativo que conhecemos, mas com todo o respeito que o real significado da palavra merece. Por tudo isso, ela se tornou a inspiração quando criei a personagem bruxa Zelda e parte da sua história.

Hoje, se me perguntarem onde vivem as bruxas, a reposta mudou, mas continua na ponta da língua: 

- As bruxas malvadas que voam em vassouras e fazem poções malignas em seus caldeirões, vivem apenas na imaginação das pessoas. As demais, vivem onde elas quiserem.

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Imagem de A família da bruxa

A família da bruxa

Histórias de bruxas me fascinam desde a infância. Contudo,  a sua vida solitária sempre me deixou intrigada porque nas histórias que eu lia e ouvia, além de serem temidas, elas nunca tinham família e viviam isoladas, abandonadas. Isso me levava a pensar que, talvez por essa razão, tornavam-se más. 

Então, quando eu criei a bruxa Zelda, providenciei logo uma família para ela. Um tanto fora do convencional, eu sei, mas família não precisa seguir modelos pré-estabelecidos nem se encaixar em padrões. Não importa o tamanho e nem a forma de constituição desde que haja amor, respeito, confiança, companheirismo e lealdade. 

Aprendi desde cedo que é no núcleo familiar que se formam as bases e os valores norteadores da vida do ser humano e para ter a certeza de que nada disso faltaria à bruxa Zelda, entreguei os meus quatro gatos de estimação para serem os primeiros integrantes da sua família: Shade, Miminha, Narcisa e Salomão. Com tanto amor na sua vida, ela jamais se tornará má!

Sabendo que na vida existem momentos de angústias, dúvidas e inseguranças, fui buscar nas lembranças da infância uma amiga experiente em quem Zelda pudesse confiar. Agora ela tem a coruja Josefina para ser sua confidente e conselheira sempre que precisar. 

A família parecia formada, mas descobri que a Zelda era romântica e queria se casar. Lembrei-me de um príncipe desencantado que conheci há muito tempo e não sabia em qual história colocar. Eu me vesti de cupido e fiz o dois se apaixonar. 

Enfim, família completa.

Agora, resta esperar o fim da história para saber se todos foram felizes para sempre...

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Os personagens

Imagem do personagem A Bruxa Zelda

A Bruxa Zelda

Entre tantos personagens que criei durante a minha trajetória como professora para ilustrar as minhas aulas ou para estimular a curiosidade das crianças, certo dia, surgiu a Zelda, uma bruxa diferente. Não é velha, nem feia e nem má, ela é inteligente e gosta de estudar.

Todo o seu poder vem dos livros em forma de conhecimento. Zelda não voa com a vassoura, mas usa muito o caldeirão, onde faz suas magias para a vida transformar.

Era tímida no princípio, mas foi conquistando seu espaço e adquirindo autoconfiança com o passar do tempo, até se tornar a protagonista de uma história que virou livro. A fonte de inspiração foi outra bruxa que um dia me enfeitiçou com seu amor e bondade.

Zelda era para ter sido apenas uma personagem ilustrativa das festas de Halloween que aconteciam na escola no final do mês de outubro. Porém, sendo uma bruxa, tinha vontade própria, o que lhe permitia certos poderes. Decidiu que merecia ser muito mais do que aquilo que pretendiam para ela e foi ganhando formas, ou melhor, transformando-se.

À medida que se transformava, tornava-se mais visível, mais conhecida, mais admirada, mais querida, mais empoderada... Até que um dia, assumiu a forma da sua criadora e passou a confundir as pessoas. Ninguém mais sabia dizer ao certo, qual era uma e qual era a outra. 

Então, eu percebi que era hora de fazer outro tipo de magia. Misturei pensamentos e letras, criei uma história divertida e coloquei a Zelda dentro de um livro. Certamente, o lugar mais apropriado para uma bruxa tão ousada e cheia de ideias. Lá é o lugar perfeito para ela viver suas aventuras!

Agora, todos poderão conhecê-la e aproveitar as lições que ela tem para ensinar.

Imagem do personagem Gusmão: o príncipe desencantado

Gusmão: o príncipe desencantado

Entre as histórias que conheço, muitas me impressionam pelo conteúdo, criatividade, encantamento e beleza, mas o simbolismo dos personagens é algo que chama muito minha atenção. Aquele sapo que se transforma em príncipe após receber um beijo da princesa sempre me trouxe questionamentos, então, minha imaginação travessa resolveu inverter isso ao criar o Gusmão. 

Lembro-me bem daquela noite de verão em que eu admirava as estrelas, sentada na varanda da minha casa de campo quando, de repente, Gusmão apareceu bem na minha frente, assim, sem pedir licença.

Fiquei olhando para ele, entre admirada e surpresa, imaginando em qual história poderia se encaixar. Ele também me olhava assustado, acho que não esperava ter me encontrado ali. Ficamos por algum tempo em silêncio, apenas nos olhando, até que, meio sem pensar, eu lhe perguntei o que um príncipe fazia naquele lugar.

Ele não respondeu. Apenas sorriu e segurou na minha mão e nessa hora ouvimos o som harmonioso de violinos tocando ao longe. Sem dizer sequer uma palavra, saímos rodopiando em passos de valsa, iluminados pela luz do luar. Não sei dizer quanto tempo durou esse encanto, mas foi o suficiente para eu nunca mais esquecer.

Pisquei os olhos para ter a certeza de que não estava sonhando e foi nesse momento que vi Gusmão, com suas longas pernas esverdeadas, saltando ao longe, na direção do lago. Fiquei observando a sua beleza natural, enquanto procurava entender como, num piscar de olhos, um príncipe se transformou em sapo.

Imagem do personagem Josefina: uma amiga especial

Josefina: uma amiga especial

Toda criança sonha em ter um animal de estimação. Particularmente, considero isso algo muito saudável e importante para o desenvolvimento infantil, desde que seja acompanhado de forma responsável pelos adultos, sabendo que a adoção não pode ser temporária e que os animais não são descartáveis.

É preciso orientar a criança sobre as necessidades do seu animal de estimação, os cuidados indispensáveis com a sua saúde, a alimentação adequada, a higiene, o ambiente e o espaço necessários, o carinho e atenção. Dessa forma, a criança vai aprendendo a se tornar responsável também, e isso ela levará para todos os aspectos da sua vida futura, com certeza.

Na minha infância, tive muitos animais de estimação: gatos, cachorros, passarinhos, porquinhos-da-índia e até um pinto. Com eles aprendi muito sobre amor, respeito, lealdade e a superar a dor da perda em duas situações. A primeira foi quando meu passarinho Chico fugiu da gaiola, bateu asas e nunca mais voltou. Nesse dia, também aprendi sobre prisão e liberdade. A segunda foi quando meu gato Aroldo morreu de causas naturais. Eu tinha quatro anos e foi a primeira vez que vivenciei a dor da morte. Comecei a entender que, às vezes, aqueles a quem amamos precisam se transformar em estrela e ir morar lá no céu. Essa foi a explicação mais convincente que recebi naquela época.

Foi na infância, ainda, que conheci a Josefina. Uma linda coruja marrom com olhos dourados bem redondos parecendo duas moedas de dez centavos. Ela vivia no tronco de um antigo jequitibá que existia perto da minha casa, era encantadora e ficava me olhando sem sair do lugar, apenas girando o pescoço. O meu maior desejo era tê-la como animal de estimação, poder acariciá-la, alimentá-la (eu nem imaginava do que as corujas se alimentam), brincar com ela era tudo o que eu mais queria. 

Certo dia, decidi prender Josefina em uma gaiola e com a ajuda do meu irmão, sem demora, lá estava ela olhando para nós com os olhos arregalados por trás das grades. Mas a intenção não era mantê-la presa por muito tempo porque eu já tinha aprendido sobre a prisão de aves. Josefina ficaria na gaiola até aprender a conviver conosco em liberdade, sem ir embora. 

Porém, ela foi embora muito antes do que eu poderia imaginar. Minha mãe descobriu a prisioneira e eu aprendi mais uma lição: animais silvestres não podem ser animais de estimação, eles devem ser livres e viver na natureza onde é o seu habitat e encontram tudo o que precisam. Devemos amá-los e respeitá-los, deixando-os onde estão. Foi com lágrimas nos olhos que vi Josefina alçar voo e sumir na mata.

Mas, depois ela voltou muitas vezes para cantar no tronco do velho jequitibá onde eu brincava. Josefina tornou-se minha amiga. Eu lhe confidenciava meus segredos e ela me ouvia em silêncio, seus conselhos eram ouvidos apenas pela minha consciência e quando eu ficava triste, ela me consolava sussurrando carinhos. Assim, nossa amizade se manteve até o dia em que eu precisei ir embora, deixando-a no velho tronco.

Agora, depois de tanto tempo, minha amiga reapareceu nas páginas amareladas da memória para fazer companhia a uma bruxa solitária que estava precisando de uma amizade verdadeira.

Imagem do personagem Estrelas tocam violinos?

Estrelas tocam violinos?

Às vezes nossos sonhos parecem muito reais e fica difícil acreditar que, de fato, dormimos.

Foi numa daquelas noites quentes de verão em que eu apreciava a sinfonia coaxante dos sapos lá no brejo, que me lembrei do Gusmão. Por onde andaria aquele príncipe? 

Nesse exato momento comecei a ouvir novamente o som dos violinos, vindo não sei de onde. Fechei os olhos e fiquei ouvindo aquele som harmonioso que se misturava com a cantoria dos sapos.

Como num passe de mágica, fui transportada por uma nuvem ao suave embalo da brisa na direção do som dos violinos. Fiquei encantada ao descobrir que a orquestra toda era formada por estrelas, cada uma mais empolgada que a outra, tocando alegremente o seu violino, dançando e brilhando como jamais seria possível visualizar de qualquer lugar da Terra.

Desejei ficar ali para sempre, desfrutando daquela sinfonia perfeita e incomparável. Deixei-me inebriar pela música e fiquei, como uma criança, imaginando que cada uma daquelas estrelas deveria ser um dos nossos ente queridos que Deus chamou para morar lá no céu.  

Então, um vento mais forte soprou e balançou os galhos da árvore sob a qual eu estava deitada. Abri os olhos e avistei o lindo céu estrelado. Bem ao meu lado, no brejo, os sapos continuavam com a sua sinfonia, indiferentes à minha presença.

Imagem do personagem As transformações da bruxa

As transformações da bruxa

Quando eu me refiro à bruxa, esqueçam a velha má que voa numa vassoura e faz feitiços malignos.

Falo de um ser plural e multifacetado, sinônimo de sabedoria, sagacidade, liberdade e determinação, mas que retrata, ao mesmo tempo, o seu lado humano, com as virtudes e as fraquezas.

“As aventuras da bruxa Zelda” é uma história carregada de simbolismos que podem ser observados tanto nos objetos, como nos acontecimentos e, principalmente, nos personagens.

Os elementos simbólicos encontrados na história são arquétipos que aparecem com a intenção de causar encantamento, envolver e trazer um significado especial ao leitor, traduzindo-se em ensinamentos e inspiração para a vida.

A Zelda, pelo fato de ser uma bruxa, era rejeitada por todos. Sentindo-se excluída e insatisfeita com a própria realidade, ela decidiu mudá-la usando seus poderes mágicos para se transformar em diferentes personagens.

Zelda usa o caldeirão para fazer suas poções, mas percebe-se que todo o seu poder vem do conhecimento encontrado nos livros e a magia vem do seu próprio interior, do seu esforço, da sua força de vontade, do seu querer ardente, da sua persistência e determinação.

Na realidade, não há nada de mágico em suas transformações. Ela apenas retrata as transformações que as pessoas passam durante o seu caminhar na história da vida. Todos nos transformamos o tempo todo em diferentes personas que nos ajudam a conviver em sociedade desempenhando papeis de acordo com as situações enfrentadas e isso é perfeitamente normal e saudável. Sem personas, provavelmente, enlouqueceríamos.

Por ser um livro dedicado aos professores, todos os personagens nos quais a Zelda se transforma, foram carinhosamente pensados e são arquétipos que guardam em si, características personificadas na figura do professor.

A primeira transformação foi em uma fada bondosa, gentil, amável e disposta a ajudar, espalhando sentimentos de amor, empatia e compaixão. Impossível não verificar características semelhantes nos professores que, com tanto carinho e dedicação, semeiam conhecimentos e sentimentos nobres por onde passam.

Em seguida, Zelda se transformou em uma adorável vovozinha. Não por acaso, muitas vezes o professor é chamado de avó pelos pequenos durante as aulas. Esse é um derivado do arquétipo materno e representa a magia do feminino, a sabedoria, o cuidado, o afeto, o zelo e o amparo. É o amor materno em forma de grande experiência. O arquétipo da avó foi a forma mais carinhosa que eu encontrei para representar todas essas características tão presentes e marcantes em cada professor que conheço.

A terceira transformação foi em uma princesa, para poder viver um momento romântico com o seu par. Princesas simbolizam a beleza, a delicadeza, a pureza de sentimentos e, ao mesmo tempo, a inteligência, a força e a coragem, por isso despertam paixões. Então, ninguém melhor para representar a imagem do professor, que com amor, delicadeza e inteligência faz despertar a paixão pelo conhecimento, o prazer em estudar e aprender, conciliando sabiamente a sua vida particular com as inúmeras tarefas profissionais.

Zelda também se transformou em um palhaço para divertir as pessoas e se divertir. O palhaço traduz na própria imagem a alegria, o bom humor e a leveza da vida. Tais características são visíveis no dinamismo, na capacidade de atrair para si a atenção e na desenvoltura do professor dentro da sala de aula, mostrando que a educação pode ser uma experiência prazerosa e divertida.

Por fim, ela se transformou em professora. O mestre é o arquétipo do conhecimento e a personificação de todos aqueles mostrados anteriormente.  A Zelda o escolheu para ser a sua transformação definitiva, ou quase, porque nada é para sempre, mas foi dessa forma que ela se tornou uma pessoa realizada e feliz. 

 Por isso, desejo que todos os professores possam se sentir assim, felizes e realizados, vivendo a sua missão e levando adiante a magia do conhecimento para transformar muitas vidas todos os dias.

 

 

 

Imagem do personagem O arquétipo da bruxa

O arquétipo da bruxa

A bruxa em si, não é boa e nem má. Trata-se de um arquétipo. Uma figura para representar o poder feminino.

Ela ancora os mistérios femininos e os ciclos da natureza, representados por meio do seu próprio corpo, através dos seus próprios ciclos e das transformações pelas quais passa ao longo da vida.

A bruxa, ninguém mais é, além da mulher, a fêmea da sua espécie que carrega no ventre a fertilidade e a sequência da vida. Assim como a terra aconchega e nutre a semente até que se torne planta, ela tem o poder de guardar e nutrir a vida, até que o novo ser surja de suas entranhas.

Esse poder mágico fez da mulher um ser sagrado e misterioso, unindo sua essência a dos deuses. Associado a isso, está o seu poder intuitivo, a sua capacidade de acumular inúmeros saberes e de moldar e utilizar as forças da natureza.

A premissa da magia que a acompanha é a de que tudo no Universo está vivo e interligado, e que existe uma força superior por trás de todas as coisas.

A bruxa é a mulher que reconhece e aprende a lidar com essa energia, tornando-se uma com a terra, com a água, com o ar e com o fogo, nutrindo-se dessas forças.

Porém, tudo isso foi estigmatizado com a figura da feiticeira velha, feia e má, associando a imagem da bruxa com energias negativas e deixando marcas de medo e horror que, nem mesmo as fogueiras da Inquisição conseguiram eliminar.

A persona da bruxa, portanto, esconde a sombra da mulher contemporânea que, na sociedade atual, desempenha diferentes papeis, tais como mãe, filha, esposa e profissional, deixando de lado aspectos profundos de sua alma e da sua essência.

Para que a mulher de hoje possa viver a sua inteireza, é preciso que faça as pazes com a sua bruxa interior e com a sombra coletiva que ela carrega, libertando-se do estigma feminino de fraqueza, inferioridade, medo, preconceito e repressão, impregnados desde a Idade Média.

A essa nova mulher cabe a responsabilidade de criar a ponte entre a alma sombria e a iluminada, entre o inconsciente e o consciente, entre o seu aspecto humano e o divino.

Só assim, a bruxa da atualidade estará, finalmente, livre para resgatar o seu poder pessoal, vivenciar os mistérios femininos, aceitar a sua condição humana dual e se integrar a si mesma, pela identificação com a sua divindade interior.

Seja bruxa, deusa ou, simplesmente, mulher! Mas, que a sua alma seja livre e empoderada o suficiente para experimentar o êxtase de ser quem você é.

Imagem do personagem Educação: a magia que transforma vidas

Educação: a magia que transforma vidas

Quando se fala em magia, o que lhe vem à mente?

Normalmente, quando ouvimos essa palavra, logo pensamos em algo fantástico, inexplicável, extraordinário ou ritualístico, relacionado ao ocultismo e a superpoderes. Mas, será que é só isso?

Foi em busca dessa resposta que eu resolvi pesquisar sobre o assunto.

Descobri que a magia é algo natural e inerente ao ser humano e a visão de sobrenatural e ilusionismo pertence apenas à ficção.

Magia nada mais é do que transformar uma realidade em outra utilizando as forças mentais para atingir qualquer objetivo e isso não é uma exclusividade dos bruxos ou de seres com algum dom especial.

Qualquer pessoa consegue fazer essa magia, desde que disponha de três ingredientes básicos indispensáveis: necessidade, vontade e concentração.

Necessidade é precisar aquilo que se deseja realizar, porque ninguém vai colocar esforço para realizar algo de que não precise.

A vontade está relacionada à intenção, ao propósito, ao desejo, ao querer muito realizar, seja lá o que for.

Concentração, como a própria palavra diz, tem a ver com concentrar a ação, ou seja, focar na meta, mentalizar o desejo realizado e investir tempo e energia para que o seu projeto se torne real. Isso significa agir e movimentar meios para criar a nova realidade, porque apenas ter necessidade e vontade, não é suficiente.

No nosso dia a dia, a magia se faz presente muito mais do que podemos imaginar, manifestando-se como a transformação de pensamentos em realidade e tornando concreto o que era apenas uma ideia. Movimentamo-nos o tempo todo, de alguma forma, para co-criarmos os nossos sonhos e transformarmos a realidade por meio das nossas atitudes, seja de forma consciente ou inconsciente, positiva ou negativa.

Fato é que vivemos em constante transformação.

Felizmente, existe uma super magia capaz de transformar a vida das pessoas de forma positiva e com consciência: a educação.

Através dela, é possível vencer a ignorância, combater as desigualdades sociais, contribuir para a melhora da economia, ampliar as condições de saúde e qualidade de vida, encontrar meios para diminuir a violência e todas as formas de preconceitos e intolerância, compreender a importância de cuidar do meio ambiente e praticar, no cotidiano, os conceitos de democracia e cidadania. 

Por meio da educação, as pessoas desenvolvem a capacidade de elaborar pensamentos críticos e posicionar-se da melhor forma, seja em conversas informais ou na vida profissional, a fim de reivindicar melhores condições sociais para si e aos demais.

Quem descobre e faz uso desse poder, consegue entender e modificar a realidade, vivenciar grandes transformações e experiências incríveis, tornando-se protagonista da própria história. 

Foi assim que aconteceu com a bruxa Zelda. Ela descobriu o poder mágico das letras, dos livros e da educação, utilizando-os a seu favor e em favor dos outros ao espalhar conhecimentos. Isso mudou a sua realidade e fez dela uma pessoa empoderada, realizada e feliz. 

E, se eu estou aqui hoje, escrevendo sobre esse assunto, é porque também descobri a magia da educação e o poder oculto nos livros. Foi utilizando os três ingredientes mágicos – necessidade, vontade e concentração - que eu fui me transformando ao longo dos anos até me tornar a pessoa que sou hoje.

Então, a história da bruxa Zelda pode ser a minha história, a sua história, a história de qualquer pessoa e, por isso, eu lhe convido a ser mais um aventureiro em busca dessa poção mágica transformadora de vidas. 

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